01 março 2013

Tecnologias móveis em sala de aula

     Após um longo período de hibernação, estou voltando a escrever. Afinal de contas compartilhar sentimentos e pensamentos através da escrita sempre fizeram parte do meu cotidiano. Só que reconheço que o blog demanda  tempo e dedicação maiores do que simplesmente compartilhar uma imagem com duas linhas de opinião. 
      É  de conhecimento de muitos que o Governo de Pernambuco está distribuindo PC Tablets aos estudantes dos segundos e terceiros anos do Ensino Médio. Algo que criou muito entusiasmo em estudantes e familiares. Apesar de não ter uma política pública definida em relação ao uso das tecnologias digitais em sala de aula, tem-se feito muito em relação à aquisição de equipamentos, softwares e ampliação da internet. Um parênteses: a definição de uma política pública é importante, pois ela irá delinear o caminho a partir de  planos, programas, ações e atividades que o governo irá se direcionar. Se não há algo que fundamente o governo, equívocos podem acontecer, como o choque entre a política pública federal de incorporação do software livre  e as ações do governo estadual na compra de softwares proprietários sem que seja estabelecido critérios específicos para a não utilização de softwares livres, por exemplo.
     Além da ausência de fundamentos teóricos por parte de quem governa, estamos em nossas salas de aulas com inúmeros equipamentos de excelente qualidade, entretanto, os professores continuam sem utilizar esses recursos. Ai está um ponto que deve ser analisado com atenção, por quem tem o poder de decisão: valorizar os professores e proporcionar-lhes formação continuada. Para todas as áreas a formação ao longo da vida é de suma importância por que não seria na utilização pedagógica dos recursos tecnológicos? 
     A UNESCO publicou um guia com 10 recomendação para incentivar os governos a criarem políticas públicas quanto ao uso de equipamentos móveis em sala de aula. E observem no infográfico ao lado que há dois pontos em que se fala da formação continuada dos profissionais da educação. Fica, portanto, a dica!


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