Bem, os brasileiros já demonstraram como adoram as redes sociais. Compartilhar informações, manter-se atualizado sobre assuntos de seu interesse, partilhar momentos legais através de fotos e vídeos, expor suas opiniões. Entretanto, utilizar as redes enquanto ferramenta para criar novos olhares para a educação, seja ela numa proposta presencial, híbrida ou online, é outra questão. Como reflexo de suas inúmeras pesquisas, o Professor João Mattar publicou um artigo cujo título é Web 2.0 e Redes Sociais na Educação a Distância: Cases no Brasil na revista digital da OEA. Para Mattar, o uso das redes caminha juntamente com as novas propostas da educação a distância, que são os PLEs (Personal Learning Environments), ou seja, ambientes personalizados de educação. O que se questiona não é apenas o software, os AVAs, mas sim, a visão de educação que está intrínseca numa proposta “Conteudista + Designer instrucional + Webdesigner + Tutor” (CDWT) e o aluno lá na ponta recebendo esse modelo pronto e respondendo passivamente, sem poder, se quer, propor novas alternativas ao seu aprendizado. Esses modelos CDWT são irreconciliáveis com a maneira como passamos a aprender com a Web 2.0 e as redes sociais.
3 comentários:
Seria importantissimo que os professores fossem capacitados para utilizar esses novos recursos interativos com maior facilidade, já que a cada dia crescem as vertentes de novas formas de educaçao.
Tainá,
Será que a questão é só a formação mesmo? Em Recife há uma formação continuada na área de uso das novas tecnologias, mas poucos são os professores que as utilizam. Por que será?
Abç
Pois é, cara Cíntia
A partir daí, tangenciamos outros problemas; o verdadeiro interesse por parte dos próprios professores, sua motivação, inclinações...
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