Hipertexto amplia as discussões das novas tecnologias na Educação

 Ontem e hoje tive o imenso prazer de participar do 3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação. A programação incluiu minicursos, sessões de comunicação, mesas de discussão, apresentação de pôsteres, conferências com Pierre Lévy (na abertura) e o Prof Alex Sandro Gomes (encerramento). O questionamento que mais escutei nesses dois dias foi: por que os professores não usam as NTIC´s na sala de aula? Até o presente momento ainda não sei responder, mas tenho algumas desconfianças. Afora as discussões sobre a importância das redes sociais para a sociedade pós-moderna, vou elencar algumas falas que trouxeram assuntos pouquíssimos discutidos até o momento.  Chris Alves, de Brasília, apresentou a conclusão da sua pesquisa que resultou na dissertação de mestrado. Ela tratou sobre o uso da tecnologia na Educação Infantil. Outra apresentação que trouxe um olhar diferenciado quanto as tecnologias numa escola pública, foi o trabalho de Úrsula Cunha, da Bahia. Nesse trabalho, ela vai criar um blog como ferramenta para que os alunos do EJA expressem sua voz. Lembro-me dela ter frisado a escrita digital como um mecanismo de empoderamento das vozes desses alunos que até então estavam abafadas. Outro trabalho interessantíssimo foi o de um grupo de pesquisadoras do Pará que abordaram a inclusão dos índios e-akewaras no ciberespaço como um mecanismo de se tornarem visíveis para o mundo externo a sua sociedade. Os artigos serão publicados no site do evento na próxima semana, vale a pena lê-los.